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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Educar crianças para uma sexualidade sadia

Educar crianças para uma sexualidade sadia
Isso é o dever dos pais

“É muito importante que os pais se preocupem com a educação dos filhos em todos os sentidos, principalmente quando o assunto é sexualidade. Muitos pais se preocupam com a maneira de falar com a criança sobre sexualidade, mas isto não deve ser encarado como um tabu”, é o que explica a psicóloga e especializada em comportamento infantil Paula Pessoa.

Destrave.com: Qual a importância da presença materna e paterna na formação da sexualidade da criança?

Paula Pessoa – psicóloga infantil: A sexualidade infantil começa nos primeiros dias de vida. Por exemplo: sentir o que é gostoso, o prazer de amamentar e do carinho da mãe. Então, se a mãe tem dificuldade para amamentar e a relação com o bebê é complicada, a sexualidade dele pode ser prejudicada. A sexualidade infantil não tem nada a ver com a erotização, mas sim com sentir o que é bom, ou seja, o prazer do amamentar, do carinho e da alimentação. Quando os pais apresentam problemas em relação a estas formas de vínculo com a criança, isso pode interferir muito na sexualidade dela e no desenvolvimento do toque e do carinho.

Destrave.com: Qual é a melhor idade para os pais conversarem com os filhos sobre sexualidade e quais dificuldades eles encontram?

Paula Pessoa – psicóloga infantil: Os pais encontram muitas dificuldades, porque a nossa sociedade não vê a sexualidade infantil como algo comum e natural, mas com promiscuidade. Não existe uma idade certa. É o momento em que ela perguntar, por exemplo: “Mãe, como eu fui parar na sua barriga?”. A criança começa a perguntar isso, por volta dos 3 ou 4 anos, porque ela começa a ver a mãe do amiguinho grávida e a diferença entre homem e a mulher. Como ela se questiona, é importante que os pais falem os termos certos e da forma verdadeira, porque, a partir do momento que ela faz este tipo de pergunta, ela está preparada para ouvir a resposta. Os pais devem responder de forma objetiva, pois, desta forma, os filhos ficarão satisfeitos e não perguntarão mais.

Assista, na íntegra, a entrevista de Camila Leite com a psicóloga infantil Paula Pessoa para o Destrave



Fonte: Destrave Canção Nova

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