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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Redes Sociais é assunto de reflexão para a Igreja

Frutos de Maria
Redes Sociais é assunto de reflexão para a Igreja
Dia Mundial das Comunicações Sociais
Neste domingo passado no dia 12, a Igreja comemorou o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Por ocasião desta data, Bento XVI, antes de apresentar renúncia ao Pontificado, publicou uma mensagem, em 24 de janeiro deste ano, ressaltando o papel das redes sociais na evangelização e no desenvolvimento humano. 

Bento XVI considerou no texto, o desenvolvimento das redes sociais digitais que, segundo ele, estão a contribuir para a aparição de um novo espaço de socialização, de uma “praça pública”, onde as pessoas partilham ideias, informações e podem ainda ganhar novas relações e formas de comunidade. 

O Papa emérito também destacou a grande abrangência das redes sociais, que beneficia a participação dos fiéis neste meio para a divulgação da mensagem de Jesus e dos valores da dignidade humana, promovidos pela doutrina de Cristo. 

Contudo, segundo o Papa emérito, as redes sociais são mais que um instrumento de evangelização. Para ele, estas podem ser um fator de desenvolvimento humano. "Por exemplo, em alguns contextos geográficos e culturais onde os cristãos se sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido da sua unidade efetiva com a comunidade universal dos fiéis. As redes facilitam a partilha dos recursos espirituais e litúrgicos, tornando as pessoas capazes de rezar com um revigorado sentido de proximidade àqueles que professam a sua fé".

Por fim, Bento XVI, recordou que, sobretudo, o testemunho de vida deve ser igual em todos os lugares onde o cristão estiver, seja, no ambiente virtual ou físico. "Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra", finalizou. 

Em carta às dioceses do Brasil, o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, recordou que o Papa Francisco deseja que o Dia Mundial para as Comunicações seja celebrado em todas as Igrejas de forma participativa, reflexiva e celebrativa. Segundo ele, os cristãos devem desenvolver cada vez mais uma consciência crítica frente aos meios e processos de comunicação. 

Fonte: Canção Nova

A ditadura das Minorias


A ditadura das Minorias
Ideologia do Gênero
Frutos de Maria
“As minorias devem ser respeitadas mas não podem impor a sua pauta às maiorias. Hoje nós vemos claramente isto, esta pressão para que a maioria se sinta envergonhada e inibida diante da minoria”. Estas são palavras de Dom Henrique Soares, bispo auxiliar de Aracaju-SE que concedeu uma entrevista ao apresentador do Destrave Adriano Gonçalves para falar sobre a ideologia de gênero e sua imposição sobre a sociedade. 

Na entrevista Dom Henrique alerta para uma nova ditadura que começa a surgir na sociedade do qual podemos chamar ‘ditadura das minorias’. Dentro deste fenômeno podemos encontrar todo o trabalho da grande mídia para a promoção de uma cultura contra os valores cristãos e, sobretudo, os valores da Igreja Católica 

Destrave: hoje não vemos uma mídia que não só expõe mas propõe uma cultura gay. Como nós católicos devemos nos pontualizar diante disto? 

Dom Henrique: hoje a grande mídia é pró-gay e coloca as discussões sempre numa cortina de fumaça para que você não tenha os elementos claros desta discussão. Por exemplo, vamos tomar a posição da Igreja: a Igreja é contra a violência a pessoas homossexuais? Totalmente! A Igreja rejeita o preconceito contra pessoa homossexuais? Totalmente! Mas o comportamento moral, a homossexualidade do ponto de vista de ATOS homossexuais, a avaliação da Igreja é positiva? Não, por causa do Evangelho. Mas uma coisa é o fenômeno e outra coisa é a pessoa homossexual. Nós devemos respeito à pessoa homossexual, e digo mais, o respeito inclusive pela opção delas, se querem viver uma relação estável, se querem montar seu apartamento, se querem dividir sua herança… é direito delas e a Igreja não se opõe a estes direitos. O que a Igreja diz é que não se pode equiparar isto à realidade familiar, porque o que está em jogo não é o direito de uma minoria mas o desvirtuamento de uma instituição que representa a maioria, porque se tudo é família nada é família.
Dom Henrique: Eu penso que devemos entrar nestes debates mas espero que as pessoas, sobretudo os católicos, saibam argumentar não só com argumentos religiosos. Quando você for discutir com um não-cristão, com um não-católico. Não comece dizendo ‘é porque Deus manda’ ou ’é porque a Igreja manda’. Não, o primeiro argumento é o de usar a razão humana. Por que não abortar, por exemplo? Porque ou uma vida é humana desde o início ou não é nunca. Então, quando debatemos estes assuntos com a sociedade nós usamos a razão e usamos também a ética civil. Nós discutimos e temos o direito de discutir e de sermos ouvidos porque somos cidadãos, pagamos nossos impostos, elegemos nossos representantes e temos o direito de participar da construção da sociedade, não aceitando quando alguém diz: ‘estes argumentos são religiosos’. Não, estes argumentos são de gente que pensa, que tem opinião e que quer ser ouvida também.

Fonte: Destrave

Liturgia Diária


Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 22,30; 23,6-11)
Leitura dos Atos dos Apóstolos. 

Naqueles dias, 30querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles.
23,6Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. 7Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembleia se dividiu.
8Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. 9Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?”
10E o conflito crescia cada vez mais. Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. 11Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma”. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.
 
Salmo (Salmos 15)
— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! 
— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! 

— Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: “Senhor vós sois meu Senhor”. Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, meu destino está seguro em vossas mãos! 
— Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, e até de noite me adverte o coração. Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, pois se o tenho a meu lado não vacilo. 
— Eis por que meu coração está em festa, minha alma rejubila de alegria, e até meu corpo no repouso está tranquilo; pois não haveis de me deixar entregue à morte, nem vosso amigo conhecer a corrupção. 
— Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, delícia eterna e alegria ao vosso lado!
 
Evangelho (João 17,20-26)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 
20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. 
22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim. 24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste. 
26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.
Fonte: Canção Nova

São João Nepomuceno


São João Nepomuceno
João nasceu em 1330, em Nepomuk, na Boêmia, atual República Checa. Apesar de os pais serem pobres e ter idade avançada, João conseguiu formar-se doutor em teologia e direito canônico na universidade de Praga, uma das mais modernas e avançadas da época, fundada pelo rei Carlos IV. Mas desde muito cedo João sabia que sua verdadeira vocação era o sacerdócio, a pregação. 

Quando, finalmente, recebeu a unção sacerdotal, pôde colocar em prática o seu talento de orador sacro, e o fez de forma tão brilhante que foi convidado a ser capelão e confessor na corte, onde teve muito trabalho, pois o rei Venceslau IV era uma pessoa difícil e de mau-caráter. Mas a rainha e imperatriz Joana da Baviera era muito pia, bondosa e caridosa, e o tomou para diretor espiritual e confessor particular. 

Não se sabe exatamente como foi seu martírio e como tudo ocorreu, mas o rei Venceslau, que desejava controlar a Igreja, não estava satisfeito com a possível chegada de um novo bispo, enviado por Roma a pedido da rainha. 

A tradição lembra, porém, que o rei teria exigido que João violasse o segredo da confissão da rainha, coisa a que ele se negou e, por isso, foi torturado e morto. Depois, às escondidas, seu corpo foi jogado nas águas do rio Moldávia, em 16 de maio de 1383. 

No dia seguinte, a população percebeu um cadáver boiando no rio, circundado por uma luz misteriosa com cinco estrelas. Ao recolhê-lo, reconheceram que se tratava do capelão João. A cidade toda, então, ficou sabendo o que acontecera com ele e reconheceu no rei Venceslau o autor daquela crueldade. Assim, em procissão, o corpo foi levado e enterrado na igreja da Santa Cruz, onde permanece até hoje. 

Em 1729, ele foi canonizado. Hoje são João Nepomuceno é celebrado como o mártir da confissão e venerado por todos os habitantes da cidade de Praga.
Fonte: Paulinas

Não teme. Crê somente!


Não teme. Crê somente!
Jesus é capaz de fazer aquilo que nos parece impossível
Frutos de Maria
Meus irmãos, muitas vezes, quando a doença chega à nossa porta, quando a situação econômica é ruim, quando uma desgraça ou uma tragédia acontece, somente nessa hora é que o nosso interior se abre e coloca-se sensível a Jesus.

Nós, apenas na hora das dificuldades somos quebrantados. Isso é uma graça, pois, na hora do desespero, o nosso orgulho cai por terra e quebra-se todo; é quando a angústia, a depressão, a injustiça, a traição nos abatem e a dor chega ao nosso coração. Nesta hora, o nosso orgulho vai ao chão e, então, procuramos Jesus. 

O Senhor nos alcança pelo amor e, então, a graça é derramada. É isso que devemos fazer: cairmos aos pés de Jesus. Que bom seria se tivéssemos mais necessidades para buscar Jesus e deixar de sermos autossuficientes! Deixe-se tomar por essas palavras, pois o Senhor já está agindo em sua vida. Ele toca em seu coração.

No Evangelho de Mateus 9,18-26 está relatado o drama de Jairo- chefe da sinagoga – que pedia por sua filha. E você, por qual situação está orando, por que você está buscando esta pregação? 

Coloque, diante de Jesus, o seu pedido e deixe que a graça vinda das Santas Chagas de Jesus atinja você. Saiba que curas já estão acontecendo, que situações difíceis já estão sendo solucionadas, pois Jesus está agindo. A Palavra de Deus cura, é caminho para resolver os problemas. 

No Evangelho, observamos também uma mulher que, há doze anos, sofria de um fluxo de sangue e este não cessava. Ela não estava de braços cruzados, mas já tinha procurado médicos e gastando tudo o que tinha. 

Tendo ela ouvido falar de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe no manto. No mesmo instante, estancou-se-lhe a fonte de sangue e ela teve a sensação de estar curada. 

"Jesus é capaz de fazer aquilo que nos parece impossível.", ensina monsenhor Jonas 

Para os judeus o fluxo de sangue era algo impuro. Sendo assim, ninguém poderia tocá-la, nem ela poderia tocar ninguém. É o mesmo que acontece quando você fez algo errado ou lhe aconteceu algo, mas você foi a vítima dessa maldade - fica em você o sentimento de culpa e condenação, que vai o corroendo por dentro. 

Quantos de nós estão assim, pois a coisa aconteceu e não se solucionou. O seu casamento, sua empresa, seu dinheiro, sua família, algo que você perdeu - talvez o namoro ou uma decepção - e pode até estar com a dor daquele impacto e se tornou uma pessoa desiludida. Talvez isso tenha acontecido com a Igreja, com padres, com amigos. Mas Jesus se volta para você e lhe diz: "Não temas, crê somente". 

Aquela mulher tocou somente no manto de Jesus e lhe bastou. Você toca em Jesus pela Palavra e esta toca em seus ouvidos. A pregação é a Palavra de Deus e ela tem o Seu poder. Posso dizer, sem medo, que Jesus está dizendo: 'Quem tocou na minha Palavra?'. E Ele acrescenta: 'O problema, a tristeza da sua alma é dissipada, pois Eu o toco agora, toco a sua alma, os seus sentimentos'". 

Você anda em frangalhos, em farrapos, porque continua com os sentimentos de inimizade, de rancor e mágoa por falta de perdão - neste momento, você tem a graça de optar pelo perdão. E agora, Jesus, que significa "Deus salva", está tocando você. 

O nome de Jesus tem poder, porque salva, cura, perdoa, abre para o perdão, faz a obra que é preciso acontecer em nós. Graças a Deus, estamos como crianças diante dEle, nossa autossuficiência caiu diante de Jesus e Ele está podendo agir. Nós estávamos enrijecidos, impermeáveis, mas agora tudo quebra diante de Jesus. 

Assim como aquela mulher ficou curada, também Jesus nos curou. Ele está dizendo: "Meu filho, minha filha, a tua fé te salvou, eu precisava quebrar o vaso que não permitia a cura, mas a tua fé te salvou, vai em paz". A primeira coisa que Jesus nos deu é a paz que supera toda dor. A paz que faz permanecer n'Ele. 

Você tem a sua realidade e, ao mesmo tempo, a Palavra de Jesus está ressoando em seu interior. Talvez a situação que você vive não foi solucionada ainda, porque depende de outras coisas. Mas assim como Jesus ressucitou a filha de Jairo, curou a mulher com hemorragia. Ele é capaz de fazer aquilo que nos parece impossível.

Monsenhor Jonas Abib

Fonte: Canção Nova

terça-feira, 14 de maio de 2013

Parabéns

Parabéns

Os parabéns todo especial  vai para a nossa componente 
Jesana  Moura
que aniversario nesse dormindo passado
felicidades.

Os jovens e um novo Pentecostes


Os jovens e um novo Pentecostes
O Espírito Santo transforma-nos verdadeiramente
Frutos de Maria
O maior país católico está prestes a vivenciar um momento ímpar no processo de evangelizaçăo. A Jornada Mundial da Juventude convocada por Bento XVI para o Brasil em julho com o tema “Ide e fazei discípulo entre todas as naçőes” (Mt 28,19) entrará na história por ser uma jornada de dois papas e ainda mais porque será presidida pelo papa Francisco, o 1º papa latino-americano.

A Jornada será um novo Pentecostes na vida de inúmeros jovens e católicos. O Espírito Santo em açăo infinita nos coraçőes cansados e feridos, quer dar um novo impulso e ânimo na fé.

O Brasil é inegavelmente de raiz cristă-católica; mas isso năo o blinda das problemáticas da pós-modernidade. Avança avassaladoramente a secularizaçăo na concepçăo de uma vida sem Deus, na qual o homem se absolutiza e passa a querer construir a si mesmo sem o referencial do Absolutamente Outro, Deus. O progresso, em especial nos meios de comunicaçăo social e as distâncias geográficas quase chegam a ser anuladas. Porém tais avanços năo foram capazes de gerar e fortalecer valores como compreensăo e comunhăo. Tais valores quando existentes săo marcados pela superficialidade e acabam gerando conflitos entre as geraçőes e entre as pessoas.

Assustadoramente assistimos, quase cotidianamente, conflitos e agressőes, onde transparece a mentalidade de que compreender o outro é passado e difícil demais, pois cada um quer que seu eu e interesses sejam prevalecidos. Outro fator, que é o progresso da cięncia e da técnica quer ter o intuito do domínio absoluto do corpo humano e das forças da natureza.

É diante desde mundo que a Igreja Católica lança o convite a todos os jovens a serem testemunhas do Absoluto, a perseguirem valores que engrandeçam o coraçăo cansado, a doarem-se por um projeto de vida elevado, que só Jesus Cristo é capaz de dar, por meio da vivęncia do amor, do perdăo, da caridade e da solidariedade. O grande convite é viver hoje a realidade histórica da presença do Espírito Santo sobre nós.

Pentecostes foi a vinda do Espírito Santo, de modo visível e palpável sobre os apóstolos e a Igreja em Jerusalém. Sob a forma de um vento forte, o Espírito impeliu a Igreja que nascia a trilhar seu caminho na história. Como fogo veio iluminar as mentes e inflamar de amor os coraçőes temerosos dos apóstolos. Com ousadia e coragem saíram anunciando a novidade do Evangelho, năo encontrando barreiras geográficas e linguísticas.

A açăo do Espírito Santo năo está presa ao passado da Igreja, mas se prolonga e se perpetua no tempo, aqui e agora. Ele quer a cada dia renovar a Igreja e o mundo, além de toda e qualquer fronteira. Ele quer conduzir homens, mulheres, jovens e crianças de hoje em vista de um mundo novo.

E eis que vem um simpático senhor, pai do mundo todo, o Papa Francisco convidando a abrir a porta da nossa vida à novidade de Deus: “Deus está a fazer novas todas as coisas, o Espírito Santo transforma-nos verdadeiramente e, através de nós, quer transformar também o mundo onde vivemos. Abramos a porta ao Espírito, façamo-nos guiar por Ele, deixemos que a açăo contínua de Deus nos torne homens e mulheres novos, animados pelo amor de Deus, que o Espírito Santo nos dá.” Ele une suas palavras ao desejo do papa Bento XVI de verem todos os jovens a serem santos-missionários, testemunhas apaixonadas de Cristo e evangelizando no meio de uma sociedade que quer esconder Deus dos olhos apaixonados de inúmeras pessoas que guardam a fé e a cultivam.

Os jovens de fé de cada uma de nossas comunidades săo chamados pelo Papa, pela Igreja e por Cristo a darem testemunho de fé, a edificar uma nova civilizaçăo de vida, de amor e de verdade. Nesta grande empreitada o Espírito Santo quer mais nos transformar e renovar. Infelizmente nem sempre abrimos o nosso coraçăo ŕ sua novidade, sabedoria e força. Ele tem pressa, quer agir e só depende de nós.

Com espírito novo e renovado somos convidados a agir como cristăos, năo nos fechando em nosso próprio eu, mas orientando-nos ao outro por Cristo; ou seja, acolher em nossa vida, atos e palavras toda a Igreja e deixarmos que ela nos acolha e nos oriente. Quando o discípulo-missionário de Cristo, o batizado, fala, pensa, age; ele o faz pensando na humanidade que necessita do seu testemunho de viver como Cristo, inspirado pelo Espírito Santo segundo o desígnio do Pai.

Liturgia Diária


Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 1,15-17.20-26)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.

15Naqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos e disse: 16“Irmãos, era preciso que se cumprisse o que o Espírito Santo, por meio de Davi, anunciou na Escritura sobre Judas, que se tornou o guia daqueles que prenderam Jesus. 17Judas era um dos nossos e participava do mesmo ministério. 20De fato, no livro dos Salmos está escrito: ‘Fique deserta a sua morada, nem haja quem nela habite!’ E ainda: ‘Que outro ocupe o seu lugar!’
21Há homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus vivia no meio de nós, 22a começar pelo batismo de João até o dia em que foi elevado ao céu. Agora, é preciso que um deles se junte a nós para ser testemunha da sua ressurreição.” 23Então eles apresentaram dois homens: José, chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias.24Em seguida, fizeram esta oração: “Senhor, tu conheces os corações de todos. Mostra-nos qual destes dois escolhestes 25para ocupar, neste ministério e apostolado, o lugar que Judas abandonou para seguir o seu destino!”. 
26Então tiraram a sorte entre os dois. A sorte caiu em Matias, o qual foi juntado ao número dos onze apóstolos. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.
 
Salmo (Salmos 112)
— O Senhor fez o indigente assentar-se com os nobres. 
— O Senhor fez o indigente assentar-se com os nobres. 

— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus.
— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono e se inclina para olhar o céu e a terra? 
— Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho, para fazê-lo assentar-se com os nobres, assentar-se com os nobres do seu povo.
 
Evangelho (João 15,9-17)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 9Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 
11E eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena.12Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. 13Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. 15Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai.
16Não fostes vós que me es­colhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. 17Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.
Fonte: Canção Nova

São Matias


São Matias
Matias, o apóstolo “póstumo”. É assim chamado porque surgiu depois da morte do apóstolo Judas Iscariotes, o traidor. Alguns teólogos se referem à ele como o décimo terceiro apóstolo, pois foi eleito para ocupar esse posto, conforme consta dos Atos dos Apóstolos, na Bíblia.
A eleição dos onze apóstolos deu-se dias depois da Ascensão de Jesus e da vinda do Espírito Santo e assim foi descrita: “Depois da Ascensão de Jesus, Pedro disse aos demais discípulos: Irmãos, em Judas se cumpriu o que dele se havia anunciado na Sagrada Escritura: Com o preço de sua maldade se comprou um campo”. O salmo 109 ordena “Que outro receba seu cargo”.
‘Convém, então, que elejamos um para o lugar de Judas. E o eleito deve ser dos que estiveram entre nós o tempo todo em que o Senhor conviveu entre nós, desde que foi batizado por João Batista até que ressuscitou e subiu aos céus’”. (At 1, 21-26)
As outras informações existentes sobre Matias fazem parte das tradições e dos escritos da época. Esses registros, entretanto, são apenas fragmentos com algumas citações e frases, que foram recuperadas e, segundo os teólogos, são de sua autoria. De fato, existe uma certa confusão entre os apóstolos Matias e Mateus em alguns escritos antigos.
Segundo a tradição Matias evangelizou na Judéia, Capadócia e, depois, na Etiópia. Ele sofreu perseguições e o martírio, morreu apedrejado e decapitado em Colchis, Jerusalém, testemunhando sua fidelidade a Jesus.
Há registros de que santa Helena, mãe do imperador Constantino, o Grande, mandou trasladar as relíquias de são Matias para Roma, onde uma parte está guardada na igreja de Santa Maria Maior. O restante delas se encontra na antiquíssima igreja de São Matias, em Treves, na Alemanha, cidade que a tradição diz ter sido evangelizada por ele e que o tem como seu padroeiro.
São Matias era comemorado no dia 24 de fevereiro, mas atualmente sua festa ocorre no dia 14 de maio.

O amor de mãe é fundamental para a família


O amor de mãe é fundamental para a família
Ser mãe é uma vocação
Frutos de Maria

Todos nós precisamos do amor puro uns dos outros. Necessitamos, principalmente, do amor dos nossos pais, que pode ser traduzido na presença, no carinho, na segurança e na firmeza do pai ou da mãe. Tudo isso é amor! O amor, que é próprio dos pais, é imprescindível para nossa formação. É essencial para o nosso crescimento, nosso equilíbrio afetivo e maturidade. 

A família é o nosso habitat, o ambiente natural criado por Deus para aprendermos a dar e receber amor. É no ambiente caloroso de um lar, no aconchego de uma família, por mais simples e pobre que seja, que aprendemos a ser amados. É onde nos conhecemos, descobrimos, aproximamos, corrigimos, desentendemos e nos perdoamos. E aí está o essencial: a família é um oásis de amor! 

E nessa realidade, a mãe é a peça fundamental nessa relação amorosa. Mas, não existe mãe tradicional ou moderna. Existe apenas mãe! Independente da correria do trabalho, das tecnologias ou mesmo das exigências da sociedade, o seu papel de mãe continua. Você, mãe, que navega pela internet com fins de trabalho, estudo ou entretenimento, saiba que seu filho não precisa de máquinas, mas do seu afeto, carinho e amor. 

Afinal, ser mãe é uma vocação, um dom muito lindo recebido de Deus. O amor de mãe se assemelha ao amor de Maria. Por isso, deixe-se amar, deixe-se ser atingido por gestos de amor, de bondade, de carinho, de compreensão e de perdão. Que nesse dia 12 de maio, as bênçãos de Deus estejam sobre todas as mães. A você, que é mãe, a minha alegria por poder dizer: Parabéns! 

Seu irmão, 


Monsenhor Jonas Abib 

quinta-feira, 9 de maio de 2013

JPJ

Vem ai o IV Encontrão da Juventude  no modulo esportivo

O mês de Maria


Frutos de MariaO mês de Maria
Rosários nas mãos, pés no chão e olhos para o céu!
Iniciamos o mês de maio, dedicado à bem-aventurada Virgem Maria. Tivemos a alegria de ter, aqui no Rio de Janeiro, o primeiro seminário para refletir sobre o trabalho e o trabalhador: a agenda social do trabalho! As conclusões serão levadas às nossas autoridades. Porém, neste mês, muitas alegrias se descortinam em nosso coração: a celebração das mães, no segundo domingo; a festa de Nossa Senhora de Fátima, que neste ano para mim tem um especial significado, porque estarei em Fátima a convite do Senhor Bispo de Leiria-Fátima para presidir as solenidades do dia 13 de maio, quando, a pedido do próprio Papa Francisco, vamos consagrar o seu pontificado à Materna Proteção da Virgem que, por meio dos pastorinhos, convoca a todos para a conversão do seguimento de Jesus Cristo. Como não lembrar, neste mês mariano, das coroações de Nossa Senhora e dos apelos do Santo Padre para a oração do rosário em família? Ainda teremos as solenidades da Ascensão e Pentecostes, a Novena de Pentecostes, a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos e o Dia Mundial das Comunicações Sociais. 

O tempo urge e a Jornada Mundial da Juventude já está a semanas de acontecer aqui no Rio de Janeiro. Também colocamos a intenção de consagrar toda à JMJ, seus jovens, colaboradores e organizadores a Maria para que ela interceda por todos e nos ensine a dizer 'sim' ao Senhor, a fim de o seu plano de amor e salvação se cumpra em nossas vidas”. 

Toda a vida de Maria, de cujo seio se desprendeu e brilhou a "Luz que ilumina todo o homem que vem a este mundo" (Jo 1,9) se desenrola em comunhão íntima com Jesus: “Levando, na terra, uma vida semelhante à do comum dos homens, cheia de cuidados domésticos e de trabalhos, Ela, a todo o momento, mantinha-se unida a Seu Filho” (Apostolicam Actuositatem, 4), permanecendo na intimidade com o mistério do Redentor. Ao longo desse caminho de colaboração na obra redentora, a sua própria maternidade “veio a conhecer uma transformação singular, sendo cada vez mais cumulada de "caridade ardente" para com todos aqueles a quem se destinava a missão de Cristo” (Redemptoris Mater, 39) e para os quais e no qual se vê consagrada a Mãe aos pés da cruz: “Eis o teu filho”! 

Deste modo, tendo ela gerado Cristo, Cabeça do Corpo Místico, deveria também gerar os membros do mesmo Corpo. Por isso, “Maria abraça, com a sua nova maternidade no Espírito, todos e cada um dos homens na Igreja; e abraça também todos e cada um mediante a Igreja” (Redemptoris Mater, 47). A Igreja, por sua vez, não cessa de lhos consagrar. 

A mensagem de Fátima é cheia de esperança, exigente e, ao mesmo tempo, confortadora, anunciada a todos os homens e mulheres de boa vontade, particularmente num mundo violento que clama por paz e justiça. É centrada na oração, na penitência e na conversão que se projeta para além das ameaças, perigos e horrores da história, para convidar o homem a ter confiança na ação de Deus, a cultivar a grande boa esperança, a fazer experiência da graça do Senhor para enamorar-se d'Ele, fonte do amor e da paz. 

Vivemos dias de grande violência urbana. Assistimos, atônitos, ao desrespeito para com as pessoas. Casas são invadidas por criminosos que não respeitam mais a vida humana. Crianças e idosos não são mais respeitados. Mata-se pelo simples gosto de "vingar" quando não há produto lucrativo dos roubos nas residências; e também no comércio, ou seja, em nossos trabalhos. Maria Santíssima nos traz uma mensagem de paz, de confiança inabalável em Deus, em primeiro lugar, para que possamos abrir nossos corações para uma conversão muito profunda. Uma conversão de mudança de mentalidade: o povo brasileiro sempre respeitou a família, o povo brasileiro sempre amou as crianças, como Jesus. Nossa gente sempre respeitou a terceira e melhor idade. O grande problema da violência reside não na diminuição da maioridade penal, mas na revalorização da família. Nossos casais não devem ter medo da maternidade, de constituírem famílias numerosas. Somente dentro de um lar, alicerçado sob os valores do Evangelho é que educaremos a juventude para os valores de Deus, para a cidadania, para a solidariedade, para a justiça e para o respeito à vida, como primado principal do Filho de Deus e do cidadão. 

Nesse sentido, Maria nos ensina, pela sua verdadeira devoção à imitação das suas virtudes, que Ela nos conduz sempre a Jesus. Por isso, o saudoso Papa Paulo VI nos ensinou que: “Porém, nem a graça do Redentor divino nem a intercessão poderosa da Sua Mãe e nossa Mãe espiritual, nem a sua excelsa santidade poderiam conduzir-nos ao porto da salvação, se a tudo isso não correspondesse a nossa perseverante vontade de honrar Jesus Cristo e a Virgem Santa com a devota imitação das suas sublimes virtudes. É, pois, dever de todos os cristãos imitar, com espírito reverente, os exemplos de bondade que lhes foram deixados pela Mãe do Céu. É esta, veneráveis irmãos, a outra verdade sobre a qual nos agrada chamar a vossa atenção e a dos filhos confiados aos vossos cuidados pastorais para que eles aceitem, favoravelmente, a exortação dos padres do Concílio Vaticano II: 'Recordem-se os fiéis de que a devoção autêntica não consiste em sentimentalismo estéril e passageiro ou em vã credulidade, mas procede da fé verdadeira que nos leva a reconhecer a excelência da Mãe de Deus e nos incita a um amor filial para com a nossa Mãe, e à imitação das suas virtudes'. É a imitação de Jesus Cristo, indubitavelmente, o régio caminho a percorrer para chegar à santidade absoluta do Pai celeste. Mas, se a Igreja Católica sempre proclamou esta verdade tão sacrossanta, também afirmou que a imitação da Virgem Maria, longe de afastar as almas do fiel seguimento de Cristo, o torna mais amável, mais fácil; na verdade, havendo Ela cumprido sempre a vontade de Deus, mereceu, em primeiro lugar, o elogio que Jesus Cristo dirige aos discípulos: 'Todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está nos Céus, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe' (Mt 12,50)” (cf. Signum Magnum, 8). 

A devoção mariana, particularmente pela recitação do Rosário em nossas famílias, em nossas comunidades, em nossas paróquias e em nossos trabalhos nos ajudará, neste mês abençoado, a nos colocarmos na escola de Maria, a qual nos ensina a fazer sempre a vontade de Jesus. Os mistérios contemplados no Rosário são de Jesus. A repetição das Ave-Marias é um modo contemplativo de estar com Maria a meditar os mistérios de nossa salvação, porque o Rosário Mariano é completamente cristológico. 

Maria Santíssima nos ensina a sempre fazer a vontade de Jesus. Por isso, neste mês, vamos valorizar a recitação do Terço em família e nas nossas comunidades. Convido todos a fazerem peregrinação paroquial, de grupos, familiares ou pessoais aos nossos santuários marianos de Nossa Senhora da Penha e de Nossa Senhora de Fátima, ganhando as graças necessárias adjuntas ao Ano da Fé. 

Ser filho devoto de Maria nos educa a fazer a vontade de Deus e a rezar nas necessidades da Igreja, pelo êxito da JMJ, da qual a Virgem Aparecida é nossa padroeira e rezar para todos os que procuram a paz para testemunhar Jesus no mundo. 

Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo! Amém, Aleluia! Bom mês de maio, rosários nas mãos, pés no chão e olhos para o céu! 


Dom Orani João Tempesta, O. Cist. 

Arcebispo metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

Fonte: Canção Nova

Liturgia Diária


Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 18,1-8)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 1Paulo deixou Atenas e foi para Corinto. 2Aí encontrou um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, que acabava de chegar da Itália, e sua esposa Priscila, pois o imperador Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo entrou em contato com eles. 3E, como tinham a mesma profissão – eram fabricantes de tendas – Paulo passou a morar com eles e trabalhavam juntos.
4Todos os sábados, Paulo discutia na sinagoga, procurando convencer judeus e gregos.5Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à Palavra, testemunhando diante dos judeus que Jesus era o Messias. 6Mas, por causa da resistência e blasfêmias deles, Paulo sacudiu as vestes e disse: “Vós sois responsáveis pelo que acontecer. Eu não tenho culpa; de agora em diante, vou dirigir-me aos pagãos”.
7Então, saindo dali, Paulo foi para casa de um pagão, um certo Tício Justo, adorador do Deus único, que morava ao lado da sinagoga. 8Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com toda a sua família; e muitos coríntios, que escutavam Paulo, acreditavam e recebiam o batismo. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.
 
Salmo (Salmos 97)
— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.
— O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.

— Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a vitória.
— O Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel pela casa de Israel.
— Os confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e exultai!
 
Evangelho (João 16,16-20)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Pouco tempo ainda, e já não me vereis. E outra vez pouco tempo, e me vereis de novo”. 17Alguns dos seus discípulos disseram então entre si: “O que significa o que ele nos está dizendo: ‘Pouco tempo, e não me vereis, e outra vez pouco tempo, e me vereis de novo’, e: ‘Eu vou para junto do Pai?’”.
18Diziam, pois: “O que significa este pouco tempo? Não entendemos o que ele quer dizer”.19Jesus compreendeu que eles queriam interrogá-lo; então disse-lhes: ‘Estais discutindo entre vós porque eu disse: ‘Pouco tempo e já não me vereis, e outra vez pouco tempo e me vereis?’
20Em verdade, em verdade vos digo: Vós chorareis e vos lamentareis, mas o mundo se alegrará; vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.
Fonte: Canção Nova

São Pacômio


São Pacômio
Pacômio nasceu no Egito, em 287, na Tebaida. Filho de pais pagãos, cheios de superstições e idolatrias, desde a infância mostrou grande aversão a tudo isso. Aos vinte anos de idade foi convocado para o exército imperial e acabou ficando prisioneiro em Tebes. Foi quando fez o seu primeiro contato com os cristãos, cuja religião até então lhe era desconhecida.
À noite, na prisão, recebeu um pouco de alimento de alguns cristãos, que, escondidos, conseguiram entrar. Comovido com esse gesto de pessoas desconhecidas, perguntou quem havia mandado que fizessem aquilo e eles responderam: “Deus que está no céu”. Nessa noite, Pacômio rezou com eles para esse Deus, sentindo já nas primeiras palavras ouvidas que esta seria a sua doutrina. O Evangelho o tocou de tal forma que ele se converteu e voltou para o Egito, onde recebeu o batismo.
Depois, compartilhou durante sete anos a companhia de um ancião eremita de nome Palemon, que vivia dedicado à oração. A princípio, o ancião não quis aceitá-lo a seu lado, porque sabia que a vida de solidão e orações não era nada fácil. Mas Pacômio estava determinado e convenceu-o de que deveria ficar.
Um dia, durante suas caminhadas, Pacômio ouviu uma voz que lhe dizia para inaugurar ali, exatamente naquele lugar, um mosteiro onde receberia e acolheria muitos religiosos. Depois, apareceu-lhe um anjo que o ensinou como deveria organizar o mosteiro.
Pacômio pôs-se a trabalhar arduamente e o deixou pronto. As profecias que ele ouviu se concretizaram e muitas pessoas se juntaram a ele. Monges, eremitas e religiosos de todos os lugares pediram admissão no mosteiro de Pacômio, que obteve a aprovação do bispo Atanásio, santo e doutor da Igreja. Até seu irmão João, que distribuiu toda a sua riqueza entre os pobres, uniu-se a ele.
Com Pacômio nasceu a vida monástica, ou cenobítica, no Egito, não mais com um chefe carismático que agregava ermitãos reunidos em pequenos grupos em torno de si, mas uma comunidade de religiosos, com regras precisas de vida em comum na oração, contemplação e trabalho, a exemplo dos primeiros apóstolos de Jesus.
Pacômio ainda abriu mais oito mosteiros masculinos e um feminino. Sua fama de santidade espalhou-se pelo Egito e pela Ásia Menor. Foi agraciado por Deus com o dom da profecia e morreu no ano de 347, vítima de uma peste que assolava o Egito na época. Até o século XII, havia, ainda, cerca de quinhentos monges da Ordem de São Pacômio.
São Pacômio, o eremita, até hoje é considerado um dos representantes de Deus que mais prestaram serviço à Igreja católica. Sua festa litúrgica ocorre no dia 9 de maio.

O seu sim nos trouxe a paz


Frutos de MariaO seu sim nos trouxe a paz 
"A Virgem Maria é exemplo para o mundo!"
“E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel por Deus a uma cidade da Galiléia, chamda Nazaré. A uma virgem desposada com um homem, cujo, nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo; bendita és tu entre as mulheres. E, vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação seria esta. Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhes-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. E disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum? E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus. E eis que também Isabel, tua prima, concebeu um filho em sua velhice; e éste o sexto mês para aquela que era chamada estéril. Porque para Deus nada é impossível. Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor, cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo ausentou-se dela. E, naqueles dias, levantando-se Maria, foi apressada às montanhas, a uma cidade de Judá” (Lucas 1,26-38). 

Estamos iniciando maio, mês de Maria, no qual o 'sim' dela nos trouxe a paz. A primeira lição da Virgem Maria foi aceitar o convite do anjo. O Senhor colocou os olhos em Maria e viu coisas lindas. É assim que Deus nos olha, com carinho, e vê coisas belas; não somente os defeitos. No mais íntimo do nosso coração, temos muitas coisas boas, por isso precisamos deixar aflorar as riquezas e belezas que Deus colocou em nós. 

O Senhor também faz o convite a nós como fez a Maria. Precisamos ter coragem de aceitá-lo, pois, com este 'sim', podemos transformar nossa casa, salvar nossa família. É preciso resgatar, do mais íntimo do nosso coração, as coisas boas. 

A Virgem Maria é exemplo para o mundo! 

Não podemos ser reservados. Muitas vezes, oferecemos somente as migalhas para Deus, mas precisamos ser mais generosos na doação da nossa vida, nas coisas da Igreja. Ao longo do dia, fazemos muitas coisas e acabamos nos perdendo, esquecemos de buscar o Senhor. Busquemos Nossa Senhora, pois Ela nos encaminhará até o Pai. 

Também não podemos deixar as coisas de Deus para última hora, porque acabamos nos perdendo. Devemos fazer bem e abrir as portas do nosso coração, assim como Maria, que foi generosa. Temos de escancarar o nosso coração e deixar o Pai tomar conta da nossa vida. 

Muitas vezes, nosso coração é teimoso e acabamos vivendo as situações da nossa forma, mas é preciso que nos coloquemos, diante da Santa Mãe, e nos deixemos ser transformados por ela. 

O Senhor nos fez para estarmos de pé e termos dignidade! Portanto, é preciso ter atitude. Deus sempre faz a parte d'Ele, e nós precisamos ser generosos e entregar tudo ao Pai e à Virgem Santíssima. 

Entreguemos nossos medos, nossas aflições, angústias, dores, nossos desânimos e problemas a Nosso Senhor Jesus Cristo, pois somente Ele pode transformar tudo. E com o nosso 'sim', assim como fez Maria, aceitemos o Senhor, de todo coração, porque, dessa forma, tudo se faz novo em nossa vida. 

Que a Virgem Maria interceda por nós! 


Padre Rodrigo Natal 
Sacerdote da Diocese de Taubaté-SP

Fonte: Canção Nova