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terça-feira, 30 de abril de 2013

Aprenda a viver com a simplicidade das crianças


Frutos de MariaAprenda a viver com a simplicidade das crianças
No universo delas, a felicidade está em pequenos gestos
Vivemos em um mundo de intensas dores e ansiedades. Porém, não significa que devemos deixar tudo isso ditar as regras sobre nossa existência. Pelo contrário, precisamos reagir submetendo nossa vida a uma outra lógica, que não nos permitirá ser totalmente engolidos por essa enorme onda de agitação e ansiedade. 

O ser humano é, no reino da vida, o único ser dotado de pensamento (razão). Ele é o único capaz de não se permitir determinar pelo meio em que vive e pelos seus instintos. Assim, pode construir uma realidade nova e melhor, que mais eficazmente corresponda à sua autêntica realização. 

O homem não é uma massa de manobra que será sempre escrava do tempo e de suas frágeis tendências. Não. Ele é muito mais e foi criado para ir mais longe, pois possui a “dinâmica força da vida” dentro de si. 

Não será possível uma vida sem tensões e sofrimentos, e sobre isso já falamos. Mas como gerir esses sofrimentos e tensões tão comuns em nossa vida? 

Aqui, não me sinto autorizado a despejar sobre você receitas (ou frases) prontas. Ao contrário, desejo apenas propor caminhos que o possibilitem pensar e, posteriormente, encontrar ferramentas que o auxiliem neste processo. 

Gosto de contemplar o jeito como as crianças percebem a vida e as dificuldades nela presentes. Para elas, as coisas são simples e descomplicadas, e quase sempre elas acabam encontrando soluções fáceis e bem humoradas para cada tensão que encontram. Elas não possuem a pretensão de querer reter, instantaneamente, a felicidade debaixo dos braços, mas a buscam experimentar em pequenas porções, a partir de cada pequena coisa que a existência lhes proporciona. 

No universo delas, a felicidade está em pequenos gestos: em uma partida de futebol com os amigos, em uma brincadeira na rua ou em uma refeição cheia de comidas gostosas etc. Enfim, elas conseguem viver bem cada momento, sendo inteiras (e felizes) em cada fragmento. 

Com elas podemos aprender algo? 

Acredito que aprender a viver com simplicidade sem complicar os fatos, lutando para separar cada coisa e as experienciando uma de cada vez é um concreto caminho para uma boa gerência de tensões (um caminho para a maturidade). 

Percebo que uma boa e diária dose de paciência revestida de otimismo, diante de nossa vida e de seus muitos desafios, também nos possibilita bem lidar com nossas frustrações, ensinando-nos a não nos desesperarmos diante das momentâneas derrotas que o dia a dia nos apresentará. 

(Extraído do livro "Construindo a felicidade") 


Padre Adriano Zandoná 

Adriano Zandoná é padre e missionário da Comunidade Canção Nova. Formado em Filosofia e Teologia, é articulista e apresenta o programa “Em sintonia com meu Deus” de segunda a sábado – 6h15min – pela TV Canção Nova. http://twitter.com/peadrianozcn http://blog.cancaonova.com/padreadrianozandona

Fonte: Canção Nova

Liturgia Diária


Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 14,19-28)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 19de Antioquia e Icônio chegaram judeus que convenceram as multidões. Então apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, pensando que ele estivesse morto. 20Mas, enquanto os discípulos o rodeavam, Paulo levantou-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu para Derbe com Bar­nabé. 
21Depois de terem pregado o Evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia. 22Encorajando os discípulos, eles os exortavam a permanecer firmes na fé, dizendo-lhes: “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. 23Os apóstolos designaram presbíteros para cada Comunidade. Com orações e jejuns, eles os confiavam ao Senhor, em quem haviam acreditado. 
24Em seguida, atravessando a Pisídia, chegaram à Panfília. 25Anunciaram a palavra em Per­ge, e depois desceram para Atália. 26Dali embarcaram para Antioquia, de onde tinham saído, entregues à graça de Deus, para o trabalho que haviam realizado. 
27Chegando ali, reuniram a Comunidade. Contaram-lhe tudo o que Deus fizera por meio deles e como havia aberto a porta da fé para os pagãos. 28E passaram então algum tempo com os discípulos. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.
 
Salmo (Salmos 144)
— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.
— Ó Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso.

— Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder! 
— Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, vosso poder, de geração em geração.
— Que a minha boca cante a glória do Senhor e que bendiga todo ser seu nome santo desde agora, para sempre e pelos séculos.
 
Evangelho (João 14,27-31a)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. 
— Glória a vós, Senhor. 

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 27“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isto, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. 
30Já não falarei muito con­vosco, pois o chefe deste mundo vem. Ele não tem poder sobre mim,31amas, para que o mundo reconheça que eu amo o Pai, eu procedo conforme o Pai me ordenou”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.
Fonte: Canção Nova

São Pio V


São Pio V
Antonio Miguel Ghislieri nasceu em 1504, em Bosco Marengo, na província de Alexandria, e, aos quatorze anos, já ingressara na congregação dos dominicanos. Depois que se ordenou sacerdote, sua carreira atravessou todas as etapas de maneira surpreendente. Foi professor, prior de convento, superior provincial, inquisidor em Como e Bérgamo, bispo de Sutri e Nepi, depois cardeal, grande inquisidor, bispo de Mondovi e, finalmente, papa, em 1566, tomando o nome de Pio V.
A melhor definição para o seu governo é a palavra incômodo, aliás, como é o governo de todos os grandes reformadores dos costumes. Assim que assumiu, foi procurado, em Roma, por dezenas de parentes. Não deu “emprego” a nenhum, afirmando, ainda, que um parente do papa, se não estiver na miséria, “já está bastante rico”. Dessa maneira, acabou com o nepotismo na Igreja, um mal que até hoje afeta as comunidades no âmbito político. Implantou, ainda, outras mudanças no campo pastoral, aprovadas no Concílio de Trento: a obrigação de residência para os bispos, a clausura dos religiosos, o celibato e a santidade de vida dos sacerdotes, as visitas pastorais dos bispos, o incremento das missões e a censura das publicações, para que não contivessem material doutrinário não aprovado pela Igreja.
Depois de conseguir a união dos países católicos, com a consequente vitória sobre os turcos muçulmanos invasores, e de ter decretado a excomunhão e deposição da própria rainha da Inglaterra, Elisabeth I, o furacão se extinguiu. Papa Pio V morreu no dia primeiro de maio de 1572, sendo canonizado em 1712.
Sua memória, antes venerada em 5 de maio, a partir da reforma do calendário litúrgico, passou a ser festejada nesta data, 30 de abril.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Lourenço de Novara, Hildegarda e Sofia

Trabalhar as emoções feridas

Frutos de Maria
Trabalhar as emoções feridas
O diálogo curador exige a coragem de ouvir
Problemas existem. Dificuldades de relacionamento são relativamente normais. Não podemos, sob nenhuma hipótese, permitir que essas dificuldades se transformem em ressentimentos.

Existem situações que fogem ao nosso controle, que acabam por gerar desentendimento. Mas isso jamais pode ser um obstáculo para que vivamos como irmãos e nos amemos cada vez mais. O segredo é não deixar o sentimento negativo se transformar em ressentimento. A verdade precisa aparecer sempre. O grande critério para nossos relacionamentos, que tem de estar acima de qualquer dúvida ou discussão é a verdade do Evangelho (cf. Gl 2,14). 

É preciso aprender a expressar nossos sentimentos positivos e também os negativos. Não adianta querer se martirizar guardando tudo no coração. Mas é preciso aprender a fabulosa arte de se expressar, especialmente quando somos provocados por sentimentos estragados e encardidos. Se já é difícil expressar os sentimentos bons, quanto mais expressar corretamente os sentimentos estragados. É preciso saber como falar e, acima de tudo, falar com objetivo de fazer crescer, de desejar a cura do outro e não sua destruição. 

Precisamos descobrir nossos sentimentos e nossas reações para trabalhar corretamente a fim de que não se transformem em ressentimentos. É preciso aprender a conviver com as limitações do coração e, mais ainda, aprender a partilhar de modo positivo as emoções negativas. A libertação é consequência de um sério esforço com esse objetivo. Ninguém está imune ao ressentimento. Ninguém consegue superá-lo só com alguns bons conselhos. 

O ser humano vive e se abastece pelo diálogo. Esse é o modo natural de comunicação, mas parece que nos esquecemos de algo tão óbvio e evidente, e, diante dos problemas de relacionamento, nos fechamos num silêncio sepulcral. Sem a coragem de dialogar não existe a menor possibilidade de evitar que os problemas mais comuns do dia a dia acabem por se transformar em ressentimento. Além do diálogo honesto, maduro, franco, aberto e sincero, é preciso apresentar a Deus nossas dificuldades de relacionamento. Tudo o que somos e tudo o que sentimos deve ser objeto de nossas orações. A cura do ressentimento é fruto dessa dupla dimensão da comunicação humana: diálogo com as pessoas e diálogo com Deus (oração). 

Assim como a oração precisa ser sincera, o diálogo também deve obedecer a essa lei fundamental. Sinceridade significa estar desarmado. Não há como um diálogo ser canal de cura se vou ao encontro do outro com o coração armado e pronto para criticar, brigar, ofender e culpar. Isso não é diálogo, é provocação. É claro que preciso ter a liberdade de me expressar com a maior verdade possível. Amar é falar tudo o que penso ao outro, mas é também poder falar sem pensar. Aliás, essa é também a grande oração que precisamos aprender. A oração mais poderosa que fazemos é quando temos a coragem de falar abertamente com Deus. A melhor oração para a cura é aquela que fazemos quando não estamos rezando. 

No diálogo fraterno e honesto não pode existir a intenção de ofender o outro ou de devolver a ofensa recebida. Se existe essa intenção, é melhor deixar para outra hora. Tudo o que falamos na hora da exaltação e da raiva só ajuda a aumentar o problema e aprofundar a ferida. O diálogo só é curador quando ocorre num clima de amizade fraterna, com o objetivo de solucionar o problema, de sanar a ferida e de levar a outra pessoa a crescer. O diálogo só é curador se ajuda quem fala e quem escuta. Ou ajuda a curar os dois envolvidos no processo ou não é cura do ressentimento. 

Por isso, o diálogo curador exige a coragem de ouvir. É preciso se colocar no lugar do outro, tentando enxergar o problema a partir do ponto de vista dele, saber como o outro está vendo ou sentindo a situação. Só existem brigas quando essas visões são absolutamente contrárias e quando um ou os dois não conseguem dar o braço a torcer. 


Padre Léo, scj 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mando no meu coração?



Mando no meu coração?
Frutos de MariaPara possuir-se é preciso exercitar o amor

O relacionamento de duas pessoas, sejam amigos, namorados ou casados, têm a sua base no amor mútuo, que une os dois e os faz crescer. Sem isto qualquer relacionamento cai no vazio. 

Amar é construir o outro, fazê-lo feliz, fazê-lo crescer como pessoa. Mas para isto é preciso possuir-se, ser senhor de si mesmo, porque para amar alguém é preciso saber renunciar-se. E só pode renunciar a si mesmo quem aprendeu a dominar-se.

As pessoas transformam o amor em egoísmo, porque não têm o domínio de si mesmas, por isso não conseguem amar. 

Saiba que a grande crise do homem moderno é que ele dominou o macrocosmo das estrelas e o microcosmo das bactérias e dos átomos, mas perdeu o domínio de si mesmo; por isso não consegue amar de verdade e continua muito egoísta. 

Para que você possa amar de verdade, como Deus quer, é preciso que caminhe “de pé”, isto é, respeitando a primazia dos valores: em cima, o espírito; abaixo, o racional; e mais abaixo o físico. Assim, você terá o controle e o comando dos seus atos e de sua vida. 

Se o seu corpo domina o seu espírito, você caminha de cabeça para baixo. Se você não se domina diante da força dos instintos e das paixões, você se arrasta e não é capaz de amar. 

Você também pode deixar de caminhar de pé se é a sensibilidade que comanda os seus atos, e não o espírito e a razão. 

É claro que a sensibilidade é importantíssima; ela nos diferencia dos animais, mas não pode ser a imperatriz dos nossos atos. 
Não podemos ser conduzidos apenas pelo “sentir”. 

Se for assim, você pode achar que uma pessoa está certa apenas porque é simpática ou muito amiga, e não porque, de fato, ela tem razão. 

A sensibilidade está comandando a sua vida se você troca o sonho pela realidade quando não aceita a si mesmo como é. 

Para caminhar de pé é preciso que o seu espírito, fortalecido pelo Espírito Santo, comande a sensibilidade e o corpo. 

A sensibilidade é bela, faz você chorar diante da dor e do sofrimento do outro, mas precisa ser controlada pelo espírito. 

Um cavalo fogoso pode levá-lo muito longe se você tiver firme as suas rédeas, mas pode jogá-lo ao chão se não for dominado. 

Para amar é preciso possuir-se, e para possuir-se é preciso exercitar o amor. Jesus foi o que amou melhor, porque tinha o domínio perfeito de si mesmo. Nunca o egoísmo falou mais alto do que o amor dentro dele. Assim também foram os santos. 

Há uma coisa que você precisa saber: só por nossas próprias forças não podemos caminhar de pé. Jesus avisou que “o espírito é forte, mas a carne é fraca”. Portanto, você precisa da força de Deus para suportar a sua natureza enfraquecida pelo pecado original. 

A pessoa que caminha de pé sabe pensar independentemente da opinião pública e da propaganda, sabe ser calmo, tranquilo e paciente; não se agita nem se desespera, não grita e não bate. Vive com simplicidade e tem o pé no chão. Não despreza ninguém e sabe valorizar a todos; não é vaidoso nem arrogante, e não precisa de aplausos para ser feliz. Está sempre pronto a aprender e ensinar, sabe aceitar a opinião dos outros quando é melhor que a sua, cultiva a verdade, tem mente de homem e coração de menino, conhece-se a si mesmo como é e ama a Deus. 

Enfim, a pessoa de pé é a pessoa madura, que aprendeu a se dominar para poder, de fato, amar. 

(Extraído do livro "Problemas no namoro") 


Felipe Aquino felipeaquino@cancaonova.com 

Liturgia Diária


Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 13,26-33)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, tendo chegado a Antioquia da Pisídia, Paulo disse na sinagoga: 26“Irmãos, descendentes de Abraão, e todos vós que temeis a Deus, a nós foi enviada esta mensagem de salvação. 27Os habitantes de Jerusalém e seus chefes não reconheceram a Jesus e, ao condená-lo, cumpriram as profecias que se leem todos os sábados. 28Embora não encontrassem nenhum motivo para a sua condenação, pediram a Pila­tos que fosse morto.29Depois de realizarem tudo o que a Escritura diz a respeito de Jesus, eles o tiraram da cruz e o puseram num túmulo. 30Mas Deus o ressuscitou dos mortos 31e, durante muitos dias, ele foi visto por aqueles que o acompanharam desde a Galileia até Jerusalém. Agora eles são testemunhas de Jesus diante do povo.
32Por isso, nós vos anunciamos este Evangelho: a promessa que Deus fez aos antepassados, 33ele a cumpriu para nós, seus filhos, quando ressuscitou Jesus, como está escrito no salmo segundo: “Tu és o meu filho, eu hoje te gerei”. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.
 
Salmo (Salmos 2)
— Tu és meu Filho, eu hoje te gerei!
— Tu és meu Filho, eu hoje te gerei!

— “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei e em Sião, meu monte santo, o consagrei!” O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!”
— Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. Com cetro férreo haverás de dominá-los, e quebrá-los como um vaso de argila! 
— E agora, poderosos, entendei; soberanos, aprendei esta lição: Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória e prestai-lhe homenagem com respeito!
 
Evangelho (João 14,1-6)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 1“Não se perturbe o vosso coração. Tendes fé em Deus, tende fé em mim também. 2Na casa de meu Pai, há muitas moradas. Se assim não fosse, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós, 3e quando eu tiver ido preparar-vos um lugar, voltarei e vos levarei comigo, a fim de que onde eu estiver estejais também vós. 4E para onde eu vou, vós conheceis o caminho”. 
5Tomé disse a Jesus: “Senhor, nós não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho?” 6Jesus respondeu: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. 


- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.
Fonte: Canção Nova

Santo Anacleto


Santo Anacleto
Eis uma curiosidade com relação ao santo venerado nesta data: seus dados biográficos se embaralharam ao serem transcritos século após século.
Papa Anacleto teve sua vida contada como se ele “fosse dois”: papa Anacleto e papa Cleto, comemorados em datas diferentes, 26 de abril e 13 de julho.
O engano, que passou também pelo cuidadoso Barônio, parece ter sido de um copista, que teria visto abreviado em alguma lista dos papas o nome de Anacleto por Cleto e julgou que deveria colocar novamente o nome apagado de Anacleto sem excluir a abreviação. Após a revisão dos anos 1960, como consequência dos estudos de Duchesne, verificou-se que se tratavam da mesma pessoa e a data de julho foi eliminada.
Ele foi o segundo sucessor de são Pedro e foi o terceiro papa da Igreja de Roma, governou entre os anos 76 e 88. Anacleto nasceu em Roma e, durante o seu pontificado, o imperador Domiciano desencadeou a segunda perseguição contra os cristãos.
Ele mandou construir uma memória, isto é, um pequeno templo na tumba de São Pedro. Morreu mártir no ano 88 e foi sepultado ao lado de são Pedro.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Clarêncio, Lucídio e Exuperância.

A Intolerância de um tipo de feminismo agressivo

A Intolerância de um tipo de feminismo agressivo
Desrespeito de quem diz querer tolerância
Frutos de Maria
A Intolerância de um tipo de feminismo agressivo Não é a primeira vez que o arcebispo de Bruxelas, Dom Andre-Joseph Leonard, é agredido covardemente por integrantes dos novos movimentos feministas (FEMEN) radicais e intolerantes, simplesmente por ser, pacificamente, contra o casamento gay, e outras imoralidades que a Igreja claramente condena há 2000 anos e que o Catecismo da Igreja Católica traz com clareza. E não é somente ele, mas outras instituições e pessoas da Igreja católica. 

Elas pedem “tolerância” para expressar seus “valores”, mas, são intolerantes com quem pensa diferente delas. São agressivas com palavras, gestos e ações, não respeitam o mais elementar e natural direito de livre expressão, e não respeitam a liberdade de consciência dos outros. Há dois anos praticaram um ato de zombaria contra o mesmo Bispo de Bruxelas, simplesmente por defender, como bispo católico, a doutrina moral da Igreja que não foi ele quem criou, mas o próprio Deus. 

Mais uma vez agora o Bispo Leonard é agredido covardemente pelo FEMEN, conhecido por reunir mulheres que gostam de ficar nuas em lugares públicos. Recentemente, as “feminazis” invadiram a Catedral de Notre Dame, em Paris, comemorando a renúncia do Papa Bento XVI, com gestos e palavras despudoradas. 

De acordo com "O Globo", "o protesto foi contra a homofobia", como se o Bispo fosse um agressor dos homossexuais e provocasse ações contra eles, simplesmente pelo fato de ser, como toda a Igreja católica, contra o casamento gay e a prática homossexual que o Catecismo chama de pecado grave (§2357). 

Dom Leonard foi agredido em sua sala, tendo suas roupas sujadas por líquidos atirados contra ele, como mostra as fotos das agências AFP e Reuters. Ao deixar a sua sala beijou uma imagem de Nossa Senhora. Certamente deve ter orado: ”Senhor, perdoai-as, não sabem o que fazem”. 

Não é mais possível que as autoridades assistam caladas e inertes tão graves afrontas à Civilização e à educação. Não é porque são mulheres e nuas que não devem ser coibidas e punidas por seus atos descabidos. Que não se use a beleza da feminilidade para se praticar atos de vandalismo. Isto é ofender a dignidade da mulher. 

Por que será que essas moças não fazem o mesmo contra algum líder muçulmano que também é contra o casamento gay?... Ai está a alta e declarada covardia: atuam apenas contra a Igreja porque sabem que ela não é vingativa, “não paga o mal c

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dia 28 de Abril

Dia 28 de abril posse do novo administrador Paroquial 
Criação: Raniery Alves

Quais os benefícios da JMJ para o Brasil?

Frutos de Maria
Quais os benefícios da JMJ para o Brasil? 
Ganho social e cultural para a sociedade em geral
A JMJ traz consigo um ganho social e cultural para a sociedade em geral, fora o aspecto econômico. 
A JMJ Rio2013 será um dos grandes eventos no Rio de Janeiro nos próximos anos e seu legado tem tudo para ser um dos maiores legados já deixados por um evento na cidade-sede. 

A maioria da população já sabe que a Jornada Mundial da Juventude movimenta milhões de jovens em todo o mundo, que peregrinam para estarem em comunhão com a Igreja e se encontrarem com o Papa. No entanto, são poucos os que compreendem que, além do crescimento espiritual e da opor tunidade de viver um encontro inesquecível, a JMJ traz consigo um ganho social e cultural para a sociedade em geral, fora o aspecto econômico. 

Um relatório divulgado pela organização da JMJ de Madri, realizada em 2011, mostra um impacto econômico de aproximadamente R$ 920 milhões (cerca de 354 milhões de euros) na Espanha. O estudo, realizado pela PwC (PricewaterhouseCoopers), apontou que os gastos feitos por estrangeiros em Madri foram de 147 milhões de euros. Os cálculos foram baseados no gasto direto da organização da JMJ e em dados recolhidos através do Instituto de Estatística da Comunidade de Madri e pelo Instituto Nacional de Estatística. 

Indicativos históricos do evento mostram que os peregrinos permanecem no país de 4 a 6 dias a mais. Assim, ao visitarem a cidade, eles entram em contato com a cultura local e seu interesse em retornar ao país em outras oportunidades aumenta. Com isso, sediar um evento desta magnitude é um investimento com retorno econômico para muitas empresas, como restaurantes, hotéis, e geração de emprego direto e indireto para muitas pessoas. Na Espanha, o impacto econômico da JMJ foi de três mil postos de trabalho em Madri e cinco mil no território espanhol. 

Ao mesmo tempo, o legado evangelizador da jornada diz respeito aos desafios da Nova Evangelização. A JMJ tem como principal objetivo reforçar a experiência de cada jovem com o Amor de Cristo e firmá-lo na fé. Por meio da vivência da fé comum que une pessoas de culturas, idiomas e hábitos diferentes, a JMJ busca levar a juventude a um sentimento de pertença à Igreja de Cristo e motiva a todos a viver e transmitir esta mesma fé. E todos são chamados a participar. Assim surgiu o Fundo de Solidariedade, que teve como objetivo facilitar a participação na JMJ dos jovens que não têm condições de pagar os custos da viagem ao Rio de Janeiro. 

Por fim, mas não menos importante, a JMJ Rio2013 deixa dois legados sociais muito importantes para a cidade do Rio de Janeiro: um trabalho de ajuda e inclusão a dependentes químicos e o projeto Vozes Católicas. O trabalho contra o envolvimento com as drogas por parte dos jovens agregará a criação de uma rede de intercâmbio entre instituições religiosas e civis e um centro de triagem. Além disso, será implementado o Passaporte da Cidadania, que consiste em um ônibus equipado com diversas tecnologias para promover a inclusão de dependentes químicos à sociedade. 

O Vozes Católicas, projeto criado em 2010 no Reino Unido para facilitar o trabalho dos meios de comunicação durante a cobertura da visita do Papa Bento XVI, tem como objetivo dar suporte ao esclarecimento de temas ligados à Igreja Católica na mídia. 

Com isso, a JMJ Rio2013 vem, não com o intuito de movimentar a economia da cidade do Rio de Janeiro, mas para mostrar à sociedade que cultura e fé estão aliadas e rendem bons frutos, legados importantes que servem de exemplo para a sociedade em geral. Ao colocar o jovem como sujeito do processo, ele, em nome do evangelho, se vê como protagonista e vive uma experiência que o marca significativamente. A partir daí, ele sai do Rio de Janeiro para levar histórias, cultura e demais aspectos para o mundo inteiro, fazendo discípulos entre as nações.

Fonte: Tamos Junto JMJ

Liturgia Diária


Primeira leitura (1º Pedro 5,5b-14)
Leitura da Primeira Carta de São Pedro.

Caríssimos, 5brevesti-vos todos de humildade no relacionamento mútuo, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes. 6Rebaixai-vos, pois, humildemente, sob a poderosa mão de Deus, para que, na hora oportuna, ele vos exalte.
7Lançai sobre ele toda a vossa preocupação, pois ele é quem cuida de vós. 8Sede sóbrios e vigilantes. O vosso adversário, o diabo, rodeia como um leão a rugir, procurando a quem devorar. 9Resisti-lhe, firmes na fé, certos de que iguais sofrimentos atingem também os vossos irmãos pelo mundo afora. 10Depois de terdes sofrido um pouco, o Deus de toda a graça, que vos chamou para a sua glória eterna, em Cristo, vos restabelecerá e vos tornará firmes, fortes e seguros.
11A ele pertence o poder, pelos séculos dos séculos. Amém. 12Por meio de Silvano, que considero um irmão fiel junto de vós, envio-vos esta breve carta, para vos exortar e para atestar que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes. 13A igreja que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também, Marcos, o meu filho. 14Sau­dai-vos uns aos outros com o abraço do amor fraterno. A paz esteja com todos vós que estais em Cristo. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.
 
Salmo (Salmos 88)
— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.
— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor.

— Ó Senhor, eu cantarei eternamente o vosso amor, de geração em geração eu cantarei vossa verdade! Porque dissestes: “O amor é garantido para sempre!” E a vossa lealdade é tão firme como os céus.
— Anuncia o firmamento vossas grandes maravilhas, e o vosso amor fiel, a assembleia dos eleitos, pois, quem pode, lá nas nuvens ao Senhor se comparar e quem pode, entre seus anjos, ser a ele semelhante?
— Quão feliz é aquele povo que conhece a alegria; seguirá pelo caminho, sempre à luz de vossa face! Exultará de alegria em vosso nome dia a dia, e com grande entusiasmo exaltará vossa justiça.
 
Evangelho (Marcos 16,15-20)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus se manifestou aos onze discípulos, 15e disse-lhes: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura! 16Quem crer e for batizado será salvo. Quem não crer será condenado. 17Os sinais que acompanharão aqueles que crerem serão estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18se pegarem em serpentes ou beberem algum veneno mortal não lhes fará mal algum; quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão curados”. 
19Depois de falar com os discípulos, o Senhor Jesus foi levado ao céu, e sentou-se à direita de Deus. 20Os discípulos então saíram e pregaram por toda parte. O Senhor os ajudava e confirmava sua palavra por meio dos sinais que a acompanhavam. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.
Fonte: Canção Nova

O envelhecimento não abre exceções para ninguém


Frutos de MariaO envelhecimento não abre exceções para ninguém
Sejamos menos críticos com as nossas imperfeições
Envelhecer é perceber a ação implacável do tempo sobre a nossa natureza. É reconhecer que, a cada ano, diminui a nossa vitalidade para as coisas que, anteriormente, pareciam não demandar esforços. A pele já não tem a mesma elasticidade que tinha aos 15 anos; por isso, facilmente se percebe as pequenas dobras junto dos olhos, nas mãos, além de algumas outras manchas provocadas pelo sol. Os cabelos, aqueles que ainda restam, perdem a cor e os olhos já não conseguem ler, senão com a ajuda dos óculos… E esse fenômeno não abre exceções para ninguém. Fazer uma retrospectiva de meio século de vida não é somente constatar a ação predatória do tempo sobre nosso organismo, mas é, sobretudo, reconhecer as muitas vitórias alcançadas. É também uma oportunidade para perceber outros erros, os quais poderiam ser evitados se tivéssemos um pouco mais de cautela ou, em outras ocasiões, se fosse reprimido o ímpeto de um temperamento imaturo. A cada década que retrocedemos é possível reconhecer o quanto amadurecemos com aquilo que a vida tem nos ensinado. 

Com todas essas coisas, para algumas pessoas também se aproxima o tempo da aposentadoria. E aqueles esforços empreendidos para firmar uma carreira, fazer economias para garantir o futuro, parecem ser apenas parte de uma equação que teria como resultado um final feliz, com a sensação de ter sido produtivo. Diante do inevitável, vale então a lição de aprendermos a conviver com os pensamentos e nos moldarmos – dentro do possível – às atitudes das novas gerações. 

Certa vez, minha avó, que já estava perto dos 90 anos, disse que sentia como se não houvesse mais lugar para ela no mundo. Depois disso, viveu mais 12 anos num mundo de poucas pessoas e no qual já não era mais importante saber das horas. Talvez, ela até teria suas razões para afirmar tal sentimento, pois aquilo que movimentava seus dias e foi, por muito tempo, um objetivo a ser alcançado, com a independência dos filhos, deixou de ser para ela o motivo que a estimulava a acumular forças para enfrentar seus desafios. Imagino que para outras pessoas, que marcaram sua presença com grandes sucessos, pode parecer ainda mais difícil acolher esse momento em que os holofotes se apagam e sobre elas caem as sombras do anonimato. 

Entretanto, muito mais que desfrutar do tempo, parece ser prioritário para cada um de nós cultivar e manter a saúde dos nossos relacionamentos com aqueles que têm participado do nosso dia a dia e que conosco estão na mesma estrada. Dessa forma, poderemos juntos viver, de maneira gradual, a transição para outro momento sem perdermos a autoestima. Pois, um dia, a nossa conversa poderá deixar de ser interessante e a velocidade dos nossos passos já não serão tão convidativos para um passeio. 

O envelhecimento não pode nos assustar, mas com ele precisamos aprender a ser menos críticos com as nossas imperfeições, tendo como objetivo cultivar a simpatia e ser amados. 

Um abraço! 


Dado Moura
contato@dadomoura.com 

São Marcos


São Marcos
O evangelho de são Marcos é o mais curto se comparado aos demais, mas traz uma visão toda especial, de quem conviveu e acompanhou a paixão de Jesus quando era ainda criança.
Ele pregou quando seus apóstolos se espalhavam pelo mundo, transmitindo para o papel, principalmente, as pregações de são Pedro, embora tenha sido também assistente de são Paulo e são Barnabé, de quem era sobrinho.
Marcos, ou João Marcos, era judeu, da tribo de Levi, filho de Maria de Jerusalém, e, segundo os historiadores, teria sido batizado pelo próprio são Pedro, fazendo parte de uma das primeiras famílias cristãs de Jerusalém. Ainda menino, viu sua casa tornar-se um ponto de encontro e reunião dos apóstolos e cristãos primitivos. Foi na sua casa, aliás, que Cristo celebrou a última ceia, quando instituiu a eucaristia, e foi nela, também, que os apóstolos receberam a visita do Espírito Santo, após a ressurreição.
Mais tarde, Marcos acompanhou são Pedro a Roma, quando o jovem começou, então, a preparar o segundo evangelho. Nessa piedosa cidade, prestou serviço também a são Paulo, em sua primeira prisão. Tanto que, quando foi preso pela segunda vez, Paulo escreveu a Timóteo e pediu que este trouxesse seu colaborador, no caso, Marcos, a Roma, para ajudá-lo no apostolado.
Ele escreveu o Evangelho a pedido dos fiéis romanos e segundo os ensinamentos que possuía de são Pedro, em pessoa. O qual, além de aprová-lo, ordenou sua leitura nas igrejas.
Seu relato começa pela missão de João Batista, cuja “voz clama no deserto”. Daí ser representado com um leão aos seus pés, porque o leão, um dos animais símbolos da visão do profeta Ezequiel, faz estremecer o deserto com seus rugidos.
Levando seu Evangelho, partiu para sua missão apostólica. Diz a tradição que são Marcos, depois da morte de são Pedro e são Paulo, ainda viajou para pregar no Chipre, na Ásia Menor e no Egito, especialmente na Alexandria, onde fundou uma das igrejas que mais floresceram.
Ainda segundo a tradição, ele foi martirizado no dia da Páscoa, enquanto celebrava o santo sacrifício da missa. Mais tarde, as suas relíquias foram trasladadas pelos mercadores italianos para Veneza, cidade que é sua guardiã e que tomou são Marcos como padroeiro desde o ano 828.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Calista e Evódio

Processo de canonização do Papa João Paulo II


Processo de canonização do Papa João Paulo II 
Médicos do Vaticano aprovam milagre que tornará Wojtyla sant
Frutos de Maria
A canonização do Papa Wojtyla caminha a passos largos e poderia ser celebrada já no próximo mês de outubro. De fato, nos últimos dias, a Comissão Médica da Congregação para as Causas dos Santos reconheceu que é inexplicável uma cura atribuída ao beato João Paulo II. Um suposto “milagre” que, se aprovado também pelos teólogos e cardeais – o que é muito provável –, fará com que o Pontífice polaco, que morreu em 2005, obtenha a auréola de santo em um tempo recorde, apenas oito anos depois de sua morte. 

Tudo aconteceu em grande segredo, com a máxima discrição. Em janeiro, o postulador da causa, mons. Slawomir Oder, apresentou uma possível cura milagrosa à Congregação vaticana para os santos, para uma opinião preliminar. Como é sabido, depois da aprovação de um milagre para a proclamação de um beato, o procedimento canônico prevê o reconhecimento de um segundo milagre que deve acontecer depois da cerimônia de beatificação. 

Dois médicos da comissão vaticana examinaram previamente este novo caso, e ambos deram um ditame favorável. O dossiê com os registros médicos e os testemunhos foi então apresentado oficialmente ao dicastério, que imediatamente o incluiu em sua agenda, para ser examinado. Nos últimos dias, o tema foi discutido por uma comissão de sete médicos, presidida pelo doutor Patrizio Polisca, cardiologista de João Paulo II, médico pessoal de Bento XVI e, agora, do Papa Francisco. A comissão médica também deu um parecer favorável, a primeira via livre oficial por parte do Vaticano, definindo como inexplicável a cura atribuída à intercessão do beato Karol Wojtyla. 

Trata-se da superação do primeiro obstáculo fundamental, já que o suposto milagre terá agora que ser aprovado pelos teólogos e logo pelos cardeais e bispos da Congregação, antes de ser submetido ao Papa para o “sim” definitivo. Mas, de todo modo, o trâmite da comissão é considerado o passo mais importante: nem os teólogos nem os cardeais entram de fato nas valorações clínicas relativas ao caso. 

Fica evidente, pelos passos que já foram dados, a vontade da Congregação para as Causas dos Santos de proceder de maneira rápida, como aconteceu com a beatificação de João Paulo II, celebrada por seu sucessor Bento XVI, em 1º de maio de 2011. Esta larga estrada que segue aberta para Wojtyla indica que também o Papa Francisco está a favor da canonização do Pontífice polaco. 

Todavia, é prematuro falar de datas para a canonização, mas a rapidez com a qual está acontecendo o processo do milagre deixa aberta a possibilidade de que se celebre no domingo, dia 20 de outubro, aproveitando a festa litúrgica assinalada para o bem-aventurado Wojtyla, fixada em 22 de outubro. 

A canonização tornará João Paulo II o segundo Papa santo do último século, depois de Pio X. Outros dois Papas beatificados mas não declarados santos são Pio IX e João XXIII. Outro Pontífice que está vendo chegar sua beatificação é Paulo VI: depois da conclusão do processo já foi apresentado à Congregação para as Causas dos Santos um milagre atribuído a sua intercessão. Espera-se, por outro lado, a indicação de um milagre para a causa de Pio XII. Enquanto isso, o processo do Papa Luciani já se encontra em fase avançada. Como se vê, a história do papado do século XX está cheia de auréolas.

Fonte: http://beinbetter.wordpress.com/

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Mais uma primavera


Mais uma Primavera
Hoje neste clima gostoso , e festivo nos alegramos em comemora o seu aniversario do  nosso  querido amigo Francisco José (chiquinho),desejamos a você  muita paz ,prosperidade, saúde e amor e que deus  derrame chuvas de graças para você

Parabéns

Amamos  você 

JOCAP

Jesus


Jesus
Neste nome há poder
Frutos de Maria
O nome de Jesus está acima de todos os nomes. Terra, céu, mar, inferno, seres visíveis e invisíveis, tudo se dobra ao nome de Jesus, o Rei, o Senhor, o Libertador. Sendo Todo-poderoso, Jesus também é muito simples. É impressionante a simplicidade com que Jesus faz todas as coisas. 

O demônio, ao contrário, faz estardalhaço, faz showzinho, quer chamar atenção, tudo nele é barulhento, uma algazarra só... 

Deus habita o silêncio, a paz, a mansidão. Por isso, quando você estiver com o coração atribulado e agitado, não será capaz de ouvir o falar de Deus; como diz um trecho da oração de Maria: "Quando você fala, Deus se cala e você diz coisas equivocadas". 

A condição para Jesus curar, como nos mostra a Palavra de Deus, é apenas uma: a fé. Jesus nos diz que "Tudo é possível para quem crê" (Mc 9,23b). Jesus nos garantiu que "Onde dois ou três estiverem reunido em meu nome, eu estou ali, no meio deles" (Mt 18,20). Essa é outra promessa de Deus para nossas vidas. 

Acreditar que Jesus verdadeiramente está conosco em todos os momentos e nos momentos de oração, exige muita fé. A reação de desconfiança diante da Palavra de Jesus não é exclusividade nossa. Os apóstolos que andavam com Jesus, em muitos momentos, não entendiam o que Ele queria dizer, duvidavam. 

Ou continuamos vivendo como estamos (talvez no fundo do poço) ou tomamos posse das promessas de Deus, sacudimos a poeira, tomamos a iniciativa de profetas e profetizas e seguramos nas mãos de Deus, deixando que Ele guie nossas vidas. Muitos problemas em nossas vidas advêm da nossa auto-suficiência, de acharmos que podemos caminhar sozinhos; mas não o podemos. Jesus nos alertou: "sem mim, nada podeis fazer" (Jo 15,5b). Temos duas escolhas: ou viver capengando ou participar da glória de Deus, ainda aqui, na terra, e receber as graças e promessas que Ele tem para nós. Mas como isso pode acontecer? O primeiro passo é a fé; é ter um coração que busca o Senhor, ser como Zaqueu: um servo desejoso para encontrar-se com Jesus (cf Lc 19,1-10). O mais Ele fará. 

Satanás está investindo - como sempre investiu - pesado contra a humanidade, para deixá-la bem longe de Deus. Ele coloca em nós sentimentos de descrença, de dúvidas em relação às maravilhas que Deus pode realizar. Ele procura nos cegar espiritualmente, depois culmina com a descrença e, então, achamos que não é importante recorrermos a Deus. 

O príncipe das trevas procura nos ocupar com um monte de coisas, para desviar a nossa atenção de Jesus: na hora da missa aparece, um churrasco; na hora da oração pessoal, uma briga em casa acontece; quando há um retiro de cura e libertação, alguém nos liga com um convite tentador ou aquela pessoa de quem queremos receber uma ligação "inesperadamente" nos liga, convidando-nos para fazer algo. É tudo trama de Satanás, para que continuemos fracos espiritualmente. 

O demônio, astuto, procura nos afastar da presença de Jesus, colocando em nós sentimentos de que não somos dignos, de que temos muitos pecados, e lança sobre nós os pecados passados - que muitas vezes ele mesmo ajudou para que os cometêssemos; ele põe sobre nós sentimentos de incredulidade do tipo, "acho que Jesus não vai me curar não". Mentira. É enganação do diabo. Ele é o pai da mentira, e não quer nos ver curados, livres e com as cadeias e correntes quebradas pelo poder do nome de Jesus. 

O Deus de Nazaré, que nasceu numa gruta, filho adotivo de um carpinteiro e que nasceu de uma humilde jovem, manifesta seu poder e graça quando assim o quer, e quando nEle cremos: "Como queres, te seja feito" (Mt 15,28b). Jesus nos cura na brisa leve do seu Espírito Santo; seu poder nos envolve sem que sintamos. É o Senhor, o dono da vida, que, quando passa, perscruta nossos rins, sonda o nosso interior. Podemos sentir, e Deus permite que sintamos a manifestação da cura de Jesus em nós, como uma queimação em alguma parte do corpo como uma sensação de que algo ruim, um peso, saiu de nós, mas Jesus também cura no total silêncio, sem que percebamos, sem nenhuma reação física visível; mas constatamos que a nossa vida foi transformada, que fomos curados, e notamos isso no dia-a-dia. Seja no passar suave de uma brisa, seja num sacudir de um tremor, Jesus se manifesta e nos cura. 

Há poder no nome de Jesus. A sua presença é poder. O seu nome é poder. Devemos clamar sempre o santo nome de Jesus em nossa vida; nisso, os demônios tremem, não suportam e partem em retirada. O nome de Jesus está acima de todos os nomes; o nome Jesus, pronunciado com fé, cura nosso interior, quebra maldições, as amarras de satanás, as doenças (a depressão, a gastrite, a úlcera, o câncer, a enxaqueca, doença dos ossos, os problemas circulatórios), a insônia, o rancor, quebra feitiços, quebra maldições herdadas ou adquiridas na família, dissipa a incredulidade e dá um novo ânimo de fé, rompe com o homossexualismo, com o lesbianismo (isto é, dá consciência à pessoa de que a prática homossexual é errada. Jesus, com Seu amor, fortalece essa pessoa para que ela não consinta em tal prática), dissipa o vício do cigarro, restaura a dívida financeira, a falência na empresa. Sim, tudo mais o nome poderoso de Jesus pode fazer. Jesus quer nos curar. Nós, no entanto, o procuramos pouco e, quando o fazemos, pedimos coisas erradas. 

O nosso Senhor Jesus, Nosso Salvador, sabe das nossas dores e nos observa. Volte para sua Igreja Católica Apostólica Romana e busque os Sacramentos que nos liga a Deus, pois são caminhos de conversão; observe suas doutrinas. Reconcilie-se com Jesus, busque-o incessantemente. Jesus o ama e quer curá-lo seja qual for o seu problema: grave, muito grave, sentimental, espiritual ou físico. Deus o quer, ama-o, espera-o e quer curá-lo abundantemente. Não o deixe para depois. 

Vivamos o que diz a primeira carta de São Pedro, no capítulo 1, versículo 22: "Pela obediência à verdade, vos purificastes, para praticar um amor fraterno sem fingimento". 

Não sejamos fingidos. Falemos a verdade. Precisamos ser autênticos e sem fingimentos em nossos sentimentos, em nossas falas, em nossas ações diárias. Precisamos pregar a Palavra na unção do Espírito e na verdade; só falar daquilo que vivemos, daquilo que já experimentamos e interiorizamos na alma; aí, podemos aconselhar os irmãos e testemunhar para eles. 

Reze a Jesus, pedindo que você tenha paz do coração, que saia da agitação, do desespero, talvez, do desânimo, da angústia, das confusões que não o deixam pensar, orar, agir como Deus quer. Ore ao Pai agora e ponha em Suas mãos tudo aquilo que é problema em sua vida. Deus o ouve, e o ouve agora! 


Thiago Zanetti
Colunista do Portal Ecclesia.
Graduado em jornalismo e mestre em história social das relações políticas pela UFES.
Sites: http://thiagozanetti.com.br e http://c3es.com/ Facebook: http://fb.com/zanettithiago e http://fb.com/portalC3 

Da redação do Portal Ecclesia.

Liturgia Diária


Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 12,24-13,5a)
Leitura dos Atos dos Apóstolos.

Naqueles dias, 24a palavra do Senhor crescia e se espalhava cada vez mais. 25Barnabé e Saulo, tendo concluído seu ministério, voltaram de Jerusalém, trazendo consigo João, chamado Marcos.
13,1Na Igreja de Antioquia, havia profetas e doutores. Eram eles: Barnabé, Simeão, chamado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado junto com Herodes, e Saulo. 
2Um dia, enquanto celebravam a liturgia, em honra do Senhor, e jejuavam, o Espírito Santo disse: “Separai para mim Bar­nabé e Saulo, a fim de fazerem o trabalho para o qual eu os chamei”. 3Então eles jejuaram e rezaram, impuseram as mãos sobre Barnabé e Saulo, e deixaram-nos partir.
4Enviados pelo Espírito Santo, Barnabé e Saulo desceram a Se­lêucia e daí navegaram para Chi­pre. 5aQuando chegaram a Salamina, começaram a anunciar a Palavra de Deus nas Sinagogas dos judeus. Eles tinham João como ajudante. 

- Palavra do Senhor. 
- Graças a Deus.
 
Salmo (Salmos 66)
— Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.
— Que as nações vos glorifiquem ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.

— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós! Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos.
— Exulte de alegria a terra inteira, pois julgais o universo com justiça; os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações.
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem! Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra!
 
Evangelho (João 12,44-50)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 44Jesus exclamou em alta voz: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. 45Quem me vê, vê aquele que me enviou. 46Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. 48Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia. 49Porque eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. 50Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou”. 

- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.
Fonte: Canção Nova

Santa Maria Eufrásia Pelletier


Santa Maria Eufrásia Pelletier
Batizada com o nome de Rosa Virginia Pelletier, ela nasceu na ilha de Noirmontier, região da Vandea, França, no dia 31 de julho de 1796. Cresceu onde foi o centro da Revolução Francesa, sendo educada pelas ursulinas de Chavanhe e, depois, frequentou o Instituto da Associação Cristã de Tours.
Aos dezesseis anos, entrou no mosteiro de Tours, na Ordem de Nossa Senhora da Caridade do Refúgio, fundada, em 1641, por São João Eudes, destinada à reabilitação das jovens e das mulheres em perigo moral e para a reeducação cristã de todas que lá pediam abrigo e proteção.
Em 1817, fez os votos de profissão de fé e tomou o nome de Maria de Santa Eufrásia e, aos vinte e nove anos, foi nomeada superiora desse mosteiro. Ali fundou a Obra das “Madalenas”, onde as moças que voltavam para o caminho correto podiam aderir à vida religiosa, nos moldes das carmelitas, seguindo relativamente o Regulamento, vestindo o hábito e tendo uma ala própria no mosteiro.
Em 1829, fundou, em Angers, um novo Refúgio, nome usado pelas carmelitas para designar uma Casa da sua ordem, do qual se tornou superiora depois de dois anos. Dessa forma, deu um grande impulso para a continuação do trabalho de redenção das moças no desvio da vida. Assim, a Casa de Angers tornou-se a Casa mãe de uma organização paralela à ordem de Nossa Senhora da Caridade, submetida a essa ordem, mas com mosteiros com autonomia separada.
Estava fundada a Ordem de Nossa Senhora do Bom Pastor, da qual se tornou a superiora geral até o fim da vida. Ela encontrou muitas resistências, porém, em 1835, o papa Gregório XVI, que concordava com ela, aprovou a nova ordem.
A sua obra foi tão vigorosa que Maria Eufrásia fundou mais Casas do que todos os fundadores de ordens da Igreja. Foram 111 entre 1829 e 1868, ano em que morreu, vitimada por um tumor que lhe causou muito sofrimento, no dia 24 de abril.
Foi beatificada em 1933 e canonizada sete anos depois. Uma estátua de santa Maria Eufrásia Pelletier foi colocada na basílica de São Pedro, no Vaticano, com muita justiça entre os grandes fundadores de ordens da Igreja. Sua festa é realizada no dia de sua morte.
A Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Fidelis de Sigmaringa e Honório

Gotas de Cura Interior


Gotas de Cura Interior 
10 dicas para a cura interior
Frutos de Maria
Bem sabemos que a cura interior é um processo que depende da disposição de cada pessoa para o alcance completo da cura. Por isso é indispensável ter boas atitudes, buscando uma vida de perdão e de vivência no amor. 

Padre Léo, em um de seus livros, aborda pequenas atitudes que, se forem vividas, podem nos levar a grandes curas. 

Gotejamento diário: a Cura Interior, muito mais do que um o objetivo a ser alcançado ou uma meta a ser conquistada, é a consequência do nosso jeito de viver. Cura interior é fruto, precisa ser cultivada. 

Celebre pequenas conquistas e saboreie grandes vitórias. Na vida, precisamos aprender a celebrar vitórias, pequenas e grandes. Cada passo vivido precisa ser degustado, saboreado e festejado. Não podemos ficar esperando para celebrar somente as grandes vitórias, cada pequena vitória celebrada é sempre para as grandes vitórias almejadas. 

Pessimismo, não! O pessimismo do mundo moderno acaba contaminando nosso coração. Vamos nos tornando especialistas em ressaltar o negativo, pois o alimentamos por meio das notícias e das conversas. A celebração de cada etapa vivida e conquistada nos ajuda nesse processo. 

Vitória celebrada é semente de nossas vitórias. A celebração das conquistas tem também um aspecto muito importante que precisa ser ressaltado cada vez mais: aprender a compartilhar nossos triunfos. Vitória que não é compartilhada não deve ser chamada de vitória. 

Acredite na felicidade! Feliz aquele que tem com quem compartilhar suas tristezas e dores. Mais feliz ainda aquele que tem com quem compartilhar suas alegrias. O amigo verdadeiro é aquela pessoa diante de quem podemos nos revelar por inteiro. Como vivemos numa constante competição, parece que ser feliz ofende os outros. 

Compartilhe vida! Um coração curado sabe que a alegria verdadeira não está naquilo que temos ou conquistamos, mas na qualidade de nossos relacionamentos. O que não pode ser partilhado não merece ocupar lugar nenhum em nossa vida. 

Rir é o melhor remédio. Para compartilhar a felicidade é preciso optar pela alegria. O grande pecado é não saborear a vida. Quem aprendeu a sorrir saberá chorar na hora certa, diante das pessoas e das situações adequadas. 

Desculpe-me, eu errei! Reconhecer os erros é um segredo essencial. Ninguém é obrigado a acertar sempre. Infeliz de quem, por orgulho, fixa-se numa ideia mesmo sabendo que está errada. Se sabemos que estamos errados, nada mais nobre e curador do que aceitar-se e começar de novo, do jeito certo. 

Aprenda a lidar com seus erros. Nunca se faça de vítima dos acontecimentos. É preciso ser tolerante consigo mesmo e com os outros para não viver aborrecido por coisas insignificantes. É terrível quando a pessoa vive remoendo críticas. 

Seja flexível. A flexibilidade é uma gota essencial para o pote da cura interior. É preciso estar aberto às mudanças. Mesmo que seja muito difícil superar velhos hábitos e atitudes, é preciso se esforçar. O ser humano precisa crescer sempre, multiplicando seus dons e seus talentos. Quem não multiplica seus dons acaba perdendo-os. 

Fonte: Canção Nova